O clássico “I Left My Heart In San Francisco”, de 1954, não
poderia ser mais fiel à cidade californiana. As colinas, o cable car, as manhãs
nebulosas, o céu azul, o vento e o sol brilhante descritos na música fazem
parte do cotidiano dos cerca de 800 mil moradores de San Francisco, na costa
Oeste dos Estados Unidos.
San Francisco é a quarta maior cidade da Califórnia em
população, depois de Los Angeles, San Diego e San Jose. A região começou a ser mapeada pelos europeus
no fim do século XVIII. A primeira fundação foi a famosa igreja Mission Dolores
- a sexta das 21 missões dos franciscanos e é uma das mais antigas igreja
californianas -, construída paralelamente com o presídio de San Francisco.
Mesmo com o forte papel eclesiástico, San Francisco é a capital mundial do
movimento gay. Tendo lá a primeira grande parada do orgulho gay, a San
Francisco Gay Freedom Day Parade.
Com uma população similar à de São Bernardo do Campo, a
cidade recebe cerca de 16 milhões de visitantes por ano. Além disso, mais de
50% de seus habitantes são imigrantes ou têm ascendência estrangeira. E não é à
toa que isso acontece.
San Francisco encanta pela geografia, arquitetura, música,
gastronomia, clima, parques, passeios e pelas boas compras. A cidade tem como
cenário o mar do Pacífico, ladeiras, artistas de rua, espigões que contrastam
com casas vitorianas, museus importantes, casas de espetáculos e uma ponte que
é tida como uma das maravilhas arquitetônicas do mundo – a Golden Gate Bridge.
A cidade oferece cultura e lazer o ano todo. Dependendo da
época você pode acompanhar temporadas de balé, óperas, o San Francisco Jazz
Festival, a maior parada do orgulho gay do mundo, maratonas, festas de
Halloween e até Carnaval. São quase 80 teatros e casas de show, 65 museus e
mais de 4000 restaurantes, segundo dados da Prefeitura.
Apesar de rica, a vida noturna começa e termina cedo em San
Francisco. Nos dias de semana, os restaurantes fecham suas cozinhas às 21h e,
aos fins de semana, às 23h. Por volta das 2h a cidade esvazia, e quem quer
movimento tem de ir para a Castro – rua símbolo do movimento gay mundial – ou
para a Mission Street.
Com tanto apelo pela diversão, é preciso gastar dinheiro. O
custo de vida na Califórnia é dos mais altos dos Estados Unidos. Os preços de
comida, bebida, hotéis, transportes e estacionamentos não são nada baixos. E
ainda tem a Union Square, o bairro de Chinatown e outras regiões de compras que
levam turistas a gastar mais do que deviam. Entretanto, é possível assistir a
apresentações teatrais, a concertos de ópera e de jazz sem desembolsar nem US$
1. Como toda cidade grande, a ocupação média da rede hoteleira é de 79%.
Reservas antecipadas garantem melhores preços nos bairros mais nobres.
Mesmo os mais calorentos devem levar um casaco na bagagem. O
clima do norte da Califórnia varia bruscamente no mesmo dia. O tempo é seco,
sempre variando entre quente e frio.
FIsmerimF
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